1° capítulo das cores

Quando eu resolvi adotar o nome Tiberio Azul queria declarar uma nova filosofia de vida.

Durante muito tempo convivi com o certo e o errado. Com os bons e os ruins. Uma coisa bem católica incruada na nossa formação.

Aí, depois de mais velho e mais corajoso para descobrir e me aventurar em coisas novas, eu, mira do acaso, me deparei com a filosofia Zen e toda a cultura oriental (mais centrada no budismo). E fiquei maravilhado.

Foi então que resolvi mudar o nome e abracei uma cor:

as cores não tem juízo de valor. Ou gostamos ou não de determinada cor, mas não atribuímos diretamente a elas maldade ou bondade. Elas, cada uma a seu modo, são o que são, e nos dão uma imensa liberdade, inclusive para negá-las.

Hoje tento pensar nas pessoas (e coisas) como cores. Quando alguém faz algo que discordo ou que anteriormente achava "errado", tento pensar que é só uma cor diferente - que possivelmente não me atrai, mas não é o incorreto.

Qualquer dia eu discorro melhor a minha Teoria das Cores.

Ao redor

A primeira coisa que percebi ao iniciar esse blog foi a necessidade de regularmente discorrer sobre algum assunto.

Não que falar sobre algo seja um problema para mim (que falo até demais). Mas ter que falar de algo é diferente de simplesmente falar.

Desde que iniciei essa empreitada tenho prestado mais atenção as coisas no dia a dia procurando algo que pudesse ser interessante e que rendesse uma boa atualização nesse blog. Isso me deixou mais atento, mais acordado, mais vivo. E eu adorei.

Ontem assisti o filme "This is it", sobre Michael jackson (que inclusive indico a todos). E em determinado momento ele fala que um passo de dança dele foi inspirado no momento que as aeromoças fazem as demonstrações de segurança. Genial, não é? A pessoa se inspirar no movimento de uma aeromoça em um momento banal.

Aí eu percebi que algumas pessoas estão mesmo concectadas.

Bem, prometo ao meu blog que estarei de olhos abertos para pequenos ou grandes acontecimentos, corriqueiros ou extraordinários. Que quando um vento soprar darei uma olhada ao redor procurando alguma nova posição das flores que possa inspirar belas palavras.

Começo

Já faz um tempo eu queria criar um blog.

Pois bem, aqui estamos, eu e ele, o blog.

Durante esse mesmo tempo (o da vontade) pensava constantemente no título que daria ao resultado de minha vontade (o tal blog). Tive de mim mesmo diversas sugestões: besouroazul, a vida de azul, terra, água e sal... e acabei por ficar com o mais óbvio possível - tiberioazul.

No fim, fui vencido por uma medida prática, e por um medo danado de me limitar num conceito definido por um título (as vezes isso acontece).

Agora, estou satisfeito.

Nesse blog novinho em folha, intitulado com o meu nome, pretendo estar livre para uma expressão literária curta - pensamentos, xingamentos, louvores, canções, idéias, sentimentos, carinho - assim, digna do tempo que vivo e de toda modernidade veloz que tento seguir.

Aqui não me cerco de nada a não ser de mim mesmo.

(Espero que eu goste)