quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um lugar mágico

A algum tempo atrás descobri um lugar mágico, do nada.

Queria ir para uma praia, navegando na internet achei um site do governo do Rio Grande do Norte divulgando algumas praias. Fiquei fuçando sem compromisso e de repente me deparo com essa pousada. O que eu vi? Absolutamente nada demais, para ser ainda mais específico, a primeira foto que abriu foi a de estátua pequena de um Buda no meio das plantas. Olhei, parei e decidi: vamos para essa.

E fui.

Ao chegar lá fiquei encantado. É incrível. O lugar é inspirado, cheio de poesia por todos os cantos. A praia é silenciosa, poucas pessoas e muita coisa no ar.

Os proprietário do lugar são uma atração a parte.

Compartilho aqui esse cantinho que de tempos em tempos necessito para realimentar minhas poesias.

Ah, a praia em questão é Barra do Cunhaú, perto da famosa praia de Pipa.





quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Atenção

Um artista precisa ter atenção.

Olhar as coisas ao redor e ao redor distante.

Olhar de pertinho com os olhos apertados

ver de longe com a palma da mão protegendo a vista.

Um artista precisa estar acordado

e deixa-se levar pelas correntezas como se recebesse uma bela massagem de uma bela morena.

Porque um artista nunca é empurrado ou apoiado nem derrubado ou levantado

um artista recebe massagens do mundo somente

e está atento.

Dorme tranquilo porque conhecesse a incerteza do habitat

e tateia tranquilo como apalpa um seio que se oferece.

O artista sabe

que não precisa saber de nada

e fica mais sabido do que todos que tentam saber.

De frente para o mar esboça aquele sorriso amarelo

de quem entende a impossibilidade de entender o mundo

e o abraça em agradecimento.




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Será uma piada?

E o professor me contou sem conter o riso, descontraído:

- Um homem corria de um monstro assustador que não largava do seu pé. Ele danou-se a correr a toda velocidade pelo meio da rua e o monstro atrás. De repente se jogou em um rio e o monstro se jogou junto. Ele conseguiu nadar até o outro lado e seguiu pelos meios dos carros enquanto o monstro vinha logo atrás. Entrou em prédios, lojas, andava em zique zaque e o monstro sempre atrás, no seu percalço, sem perder o ritmo. No auge do desespero o homem se mete em um beco e quando olha é um beco sem saída. Sem escolha ele para e encara o monstro. Quase em estado de pânico, toma alguma força que resta e pergunta: mas o que diabos você quer?

- Sei lá, diz o monstro, o sonho é teu.