quinta-feira, 1 de abril de 2010

Eu e a poesia

De ontem para hoje fui novamente tomado da vontade de ser e fazer poesia (na sua forma mais crua). Relembrei Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos(com o dedo de Vítor), Manuel, e tantos ainda mais voltam a mim - ou eu volto a eles. Resolvi abrir alguns dos meus escritos ainda guardados esperando alguma chuva ou sol.

Vou publicá-los aqui no meu blog porque não conheço editora melhor (e nem leitores melhores).

Na minha história de vida (bem curta ainda), lembro claramente quando comecei a aprender música, violão e quando aprendi a cantar, embora ainda esteja aprendendo. Tinha exatos 15 anos quando me interessei pelo violão, e 16 quando resolvi me esforçar a diminuir a minha desafinação.

O engraçado é que definitivamente não lembro quando comecei a escrever poesia, textos e escritos poéticos. Tenho a impressão que foi desde sempre, ou até antes de sempre. Quando criança, lembro, ansiava dominar a leitura para poder ler os gibis da Mônica. Pedia incansavelmente, todos os dias, para meu irmão mais velho ficar lendo para mim, o que o cansava bastante.

Acredito que antes de saber escrever já devia recitar coisas na minha própria cabeça. E antes de ser gente, minha energia pulsante no universo devia vibrar junto com esse ritmo que tanto me conforta.

Não sei bem se o faço bem hoje em dia, e nem me importo tanto mais assim. Mas o faço, sim, como se houvesse mais nada a fazer e com todo o meu corpo presente.

Em breve, alguns escritos e poemas.

4 comentários:

  1. A desesperança do vazio: às vezes, a grande salvação de uma alma, que como diria Chico Buarque, é 'ansiosa, faminta e buliçosa'.

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  2. É assim mesmo. Quando a mente parece mais viva do que o corpo, o que o poeta poderia chamar de alma, espírito, sei lá, não há como lutar. O que se pode fazer é materializar um pouco do que a mente produz para diminuir a ansiedade e daí sai poesia por inspiração e transpiração.

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  3. Manda ver Tiba!
    Qualquer coisa, temos o nosso Poetic Record´s!
    Abraço.

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