segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bem maior

Olha a bela mensagem que recebi. Compartilho com todos vocês. Boa semana a todos:

"Bem maior

Amar a mim mesmo e aos outros permite que eu seja tudo o que eu posso ser. O poder que me criou é o mesmo com o qual eu crio, e esse poder só quer que eu expresse e experimente meu mais alto bem.

Faço o melhor para tornar meu verdadeiro eu vitalmente importante e dar a ele o controle de tudo. Assim, estou realmente amando a mim mesmo. Isso me abre para maiores possibilidades, para a liberdade, a alegria e os imprevisíveis e maravilhosos milagres diários.

Meu mais alto bem inclui o mais alto bem para os outros também.
Esse realmente é um ato de amor.

Sempre trabalho por meu bem maior"

(extraído do livro Meditações para curar sua vida, de Louise L. Hay)

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Salve nosso senhor Gonzaga

Aqui no nordeste São João é tão sagrado quanto o carnaval. Mesmo quem não gosta de forró se rende ao momento, fogos, fogueira, milho, canjica e tudo o mais.

E o forró do nosso São João, pelo menos aqui em Pernambuco, não é de Limão com Calcinha não, aqui ainda prevalece o bom e velho trio: um velhinho na sanfona, outro na zabumba e um no triângulo (e geralmente são senhores de idade e de uma graça danada).

Os prédios fazem suas festas íntimas com esse trio, as casas, as famílias, empresas, grupos de amigos e tudo o que couber. Uma festa linda, calorosa e divertida.

E na cabeça disso tudo está o senhor quase Deus Luiz Gonzaga.

Esse daí  já passou de rei para algo maior por essas bandas a um bom tempo. Luiz Gonzaga aqui é universal, unipresente e só alegria.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Visita surpresa

Eu moro no décimo segundo andar de um prédio no meio de outros prédio carros passando alguns gritos típicos de lugares urbanos em demasiado freadas de carro em velocidade buzinas e reclamações um som alto perdido aqui outro acolá amigos que comemoram algo na lanchonete da frente e alguns outros que reclamam um dos outros entre gritos de gol e defessas ferrenhas do seu time que vai ser campeão mais buzinas mais carros mais concreto.

Moro no meio da cidade. No miolo.

Com o clima mais ameno decidi dormir com as janelas abertas.

Pontualmente as seis horas da manhã acordo com algo se mexendo. Olho para o lado e vejo, pasmem, um passarinho no meu ombro. Pensem bem: eu acordei com um passarinho no meu ombro olhando para mim.

A princípio minha mulher ficou assustada mas logo depois adorou.

Eu também.

Ele ficou um tempo no meu ombro, depois ficou pelo edredom, tranquilo, sem medo e se danou a voar pela casa. Parecia que não queria ir embora. Ia de um quadro para outro, para cozinha e para outro quadro. O que ele mais gostou foi com um flores pintadas.

Demorou quase uma hora até ir embora (e com uma ajudinha minha).

Mas veio, cantou-me duas músicas e partiu tranquilo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

E a semana começa

E é com muita alegria que posto aqui a segunda colaboração recebida de uma leitora. O meu muito obrigado a Carol Rodrigues e segue o meu convite a todos que queiram compartilhar história, causos e contos para esse espaço. Lembro que é só enviar para o meu email - tiberioazul@gmail.com.

E como costumo fazer segue uma pequena história para inspirar a nossa semana que começa.

Boa semana a todos:

"Certo dia, um menino e seu avô pescavam na beira de um lago. Após muitos intantes calmos conversando, começaram a ouvir o barulho de uma carroça que se aproximava progressivamente. O menino então perguntou ao avô se ele gostaria de apostar qual produto a carroça trazia. O avô sorriu afetuosamente e disse:
- Não querido, não vale a pena apostar o produto que esta carroça traz.

E o neto, curioso, então perguntou:

- Mas vovô, porque não?? Seria tão divertido....

E o avô respondeu:

- Simplesmente porque a carroça está vazia.

- E como você sabe, vovô??


E o avô, com a sabedoria de uma vida inteira, lhe disse:

- Pare e escute. Esta carroça faz muito ou pouco barulho??

O menino então parou, escutou, refletiu e respondeu:

- Ela faz bastante barulho vovô.

E o avô então concluiu:

- Do mesmo jeito que as carroças meu querido, são as pessoas. Quando não têm nada dentro de si, fazem um barulho extremo, reclamando e brigando por qualquer mísero motivo, crendo realmente que podem alcançar a paz fazendo guerra. Por isso sei que a carroça está vazia, meu filho, porque quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz".

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Serve pra dançar

Hoje é sexta, aquele dia que inspira todos os outros.

Não é dia para comentários profundos demais, análises extensas. Nem tampouco para observações filosóficas. Hoje não é dia para conversas longas. Hoje é sexta.

Assim sendo amigos hoje é dia para dançar.

Tudo bem que nem eu sou adepto da dança, pelo menos não na forma harmônica de quem sabe dançar, mas hoje é dia.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Preço justo

Hoje em dia quanto mais barato melhor. Esse é o nosso sistema e como tudo funciona no Brasil. Os produtos estão cada vez mais parecidos e o preço é o norteador, a bússola de escolha. Promoções, compras coletivas, facilitado em 15 vezes. Quanto menos, melhor.

E o homem nisso tudo? Os produtos dão em árvore? Não, não dão.

Assim como esquecemos que a carne é um boi fatiado e só lidamos com aquele coisa emplastificada no supermercado, também esquecemos que todo produto e serviço é fruto de alguém que vive com isso. Por isso, menos demais não é mais.

Um conhecido estava na praia e um vendedor de redes passou oferecendo a rede por R$120. O sujeito ofereceu R$30. O vendedor baixou para R$100. O sujeito manteve os R$30. O vendedor disse que por R$70 vendia. E assim foi até que o sujeito conseguiu comprar a rede por incríveis R$20: "Uau, o sujeito pensou, me dei bem". Não amigo, você não se deu bem.

Porque quando fugimos do preço justo alguém terá que pagar por ele. Nesse caso o vendedor de redes vendeu abaixo do preço habitual e arcou com o prejuízo - na certa por estar necessitado.

Eu não quero e não gosto que passem por cima de mim. Fico enfurecido quando me sinto ludibriado sem necessidade. Mas também detesto passar por cima dos outros, ou ludibriar alguém.

Nós acostumamos tanto a lidar com enormes empresas frias e insensíveis que nos tornamos consumidores frios e insensíveis.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Entre amigos

Nos últimos 4 dias corri bastante, dormi quase nada, mais de 22 horas de viagem, um avião, outro avião, van, ônibus, passagem de som, show, outro show, horários limites, mais correria, conversas, autógrafos, outro show.

E entre tanta coisa e tanto cansaço um sorriso constante no rosto de todos. Um sorriso constante.

Toda segunda costumo colocar aqui um texto para inspirar-nos a semana. Pois bem, hoje, em especial, decidir citar a Banda Seu Chico da qual faço parte e ressaltar que quando fazemos o que nascemos para fazer existe sempre um sorriso constante e o sorriso constante é a maior inspiração que nós podemos ter.

Mas cansa? Cansa. E é difícil? É difícil. Tem problema? Tem muitos. Tem brigas? Vixe, tem sim.

Tem tudo o que se imagina, mas tem uma poesia inexplicável que torna tudo maior e torna tudo mais leve.

Dizer que nascemos para isso não significa que sejamos bons ou talentosos ou que seremos famosos ou o que quer que seja - porque essa é uma decisão externa. Isso significa que nascemos para isso e que para nós isso é natural.

E tudo o que é natural possui uma largo sorriso quer seja entre fogos de alegria ou lágrimas de lamento.

E por ter a sorte de perceber o que nos movimenta, o nosso muito obrigado.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

Um lugar na platéia

A um tempo atrás assisti o filme "Um lugar na platéia", um belo filme francês. O filme tratava sobre diversas histórias e personagens vivendo em um espaço geográfico. Em determinado momento, um pianista comenta antes de uma apresentação em um teatro lotado:

- A maioria das pessoas em meus concertos briga para conseguir um espaço na frente, bem perto. Elas não sabem que esse não é um bom lugar no teatro. O melhor lugar da platéia é nem tão perto, nem tão longe. Ali no meio o som é o mais sincero e confortável possível.

As vezes penso que a vida tem um pouco disso também. E por vezes queremos pessoas perto, bem perto da gente, compartilhar nossos saltos, giros, gritos. Mas nem sempre esse é o melhor lugar na platéia, não é?

Dói um pouco ter de dar uma margem de segurança (ou de conforto) a pessoas queridas. Mas todos tem anseios, vontades e sentimentos confusos, e estar tão perto confunde um pouco a apresentação.

Mas sigo tentando, sei que por vezes encontramos parceiros encaixados que circulam com maestria por lugares tão diversos.

A idéia é encontrá-los mesmo e na presença deles apresentar e assistir belas peças dramáticas da vida.


Link para conhecer mais o filme

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O que você escreve na placa?

Nessa segunda especial, postarei o texto da leitora amiga Carol Rodrigues que me enviou essa história (ou conto ou causo) para nos inspirar a semana.

Reforço que estou aberto a sugestões, colaborações e tudo o mais pelo email tiberioazul@gmail.com

Grande abraço a todos e boa semana:


"Um homem cego estava à espera de alguém para deixar uma moeda em sua lata. Todos os dias ele ia para a cidade tentar conseguir algum dinheiro. Sempre se sentava na calçada com uma placa ao seu lado escrito: “Eu sou cego, por favor, tenha pena…”
Raramente alguém o ajudava.
Um dia, um homem veio, colocou uma moeda na latinha e parou por um instante. Pegou a placa do homem, apagou o que estava escrito e escreveu outra coisa. Logo depois, partiu sem dizer nada.

Logo após, o homem ouviu um monte de moedas caírem em sua lata. Em pouco tempo sua latinha estava cheia de moedas. O cego pensou e então pediu a alguém para ler o que estava na placa, e uma senhora disse: Ela diz, 'Hoje é um dia lindo, mas eu não posso vê-lo'."

Para Carol, meu muito obrigado pela colaboração.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um pouco morto

Estive essa semana um pouco ausente, um pouco morto. E senti saudade do blog, dos amigos que não conheço (e conheço tanto). Uma sensação gostosa, nova, acolhedora.

Pois estive renovando, me conhecendo, enterrado nasci de novo.

É bom nascer de novo.

O doloroso é antes largar-se, perder tudo para ganhar tudo.

"Como ser um novo homem sem antes se tornar cinzas?", dizia Nietsche.

Pois bem, do pó viemos, ao pó voltaremos e eu dei uma voltinha por lá.

Esse sou eu (de verdade).