quinta-feira, 29 de julho de 2010
Bela canção
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Mercado da música
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Cantar
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Espanha x Holanda
Espanha x Holanda
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Caros amigos da Fifa
Caros amigos da FIFA,
escrevo essa carta em apoio a essa entidade digna que tenta a todo custo manter o futebol ligado as suas raízes. Sei que diversas críticas direcionadas a vossa senhoria são equivocadas e de pessoas que não entendem a necessidade de um jogo orgânico, real, sem a interferência da tecnologia - que só surge para nos usurpar. Por isso mesmo, escrevo não só para declarar meu total apoio, mas para propor algumas mudanças cruciais em defesa do bom futebol, o verdadeiro. Imagino que essas mudanças (tão óbvias) devam ter passadas despercebidas pelos senhores por conta da enxurrada de reclamações injustas nessa direção.
Mas aqui estou eu, um pobre defensor do futebol, tornando ainda mais claro o valoroso argumento de vocês contra a tecnologia. Proponho:
- As placas “luminosas” para expor o tempo extra e as substituições devem ser abolidas imediatamente;
- Relógio? Meu Deus, que vergonha. Precisamos confiar no instinto do árbitro, autoridade máxima em campo. É ele quem deve sentir o clima do jogo e apontar o final da partida de acordo com sua convicção. Claro que iremos ter alguns contratempos com isso, mas assim é o futebol, e o jogo no estádio não é o mesmo que passa na televisão, nem tem o mesmo tempo;
- Por falar em televisão, ainda não entendo o que justifica essas transmissões ao vivo... tss, tss, tss... ela só nos atrapalha criando erros inexistente através das tecnologias dos editores. O máximo, máximo, que a FIFA deve permitir é o “boca a boca” e a locução dos melhores momentos via rádio, após o jogo;
- Essas modernas e tecnológicas camisas que nem absorvem o suor direito não podem continuar. Devemos voltar imediatamente para o bom e velho camisa x sem camisa;
- Os cartões, claro, deveriam ser dados verbalmente e nada de consultar papéis modernos com uma lista de quem já levou cartão – afinal, os papéis também são falhos, podem rasgar, molhar, sumir;
- Nada de apitos. Isso é demais. Me envergonhar ver, inclusive, alguns juízes que desfilam com o seu apito aprimorado por um novo sistema que o prende diretamente à mão. Não gente, isso não pode, onde fica a esportividade? A falta deve ser dada no grito, em bom tom ou mau tom, conforme a falta correspondente;
- E, por fim, nada de Jabulani, Jobulani, Teamgeist e outras coisas mais. Devemos voltar para a “bola” simplesmente assim como ela nasceu: de couro, costurada com cadarço, que absorve a água, pesada, marrom... bem daquele jeitinho que ouvimos falar do futebol original.
Pois bem, ponho-me a disposição e envio mais uma vez minhas congratulações a tão sábia entidade que ainda carrega tão lúcido argumento.