segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A teoria do abraço

Pequenos alunos chegavam em um mosteiro para visita. Na entrada, se depararam com um cachorro assustador, que latia, rosnava, babava e tentava largar a corrente que o prendia sedento por alcançar os pequenos.

Todos ficaram bastante assustados e passaram devagar, pelo canto, evitando qualquer aproximação com o bicho.

Quando já entravam no pátio a corrente soltou.

E o cachorro partiu com toda fúria e desejo para cima das crianças.

Em pânico os alunos ficaram paralisado, congelados de medo.

Um deles, no entanto, e de repente, se danou a correr exatamente na direção do animal. Ninguém entendeu.... nem o cachorro, que levou um susto danado, recolheu o rabo entre as pernas e voltou para seu canto assustado e surpreso com a atitude do menino.

Eis a teoria do abraço. Boa semana a todos.

3 comentários:

  1. Adorei! Abraços são sempre mais inesperados e sinceros do que beijos na bochechas. ;c)
    Já fiz até uma poesia sobre isso, tentando explicar porque prefiro abraçar quando realmente gosto e confio em alguém.

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  2. Que belezura seus textos. E eu, tolinha, achando que só saia poesia cantada de ti. Que grata surpresa a minha por ver também prosa tão bonita ;) Da próxima vez que te vir em São Paulo não hesitarei em lhe parabenizar pessoalmente

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