Existe uma enorme força em não lutar contra o movimento. A entrega carrega em si dois caminhos de energia: o que aceita e o que executa. No momento que abraçamos algo duplicamos nossa participação.
Essa semana, assisti uma apresentação artística de amadores. Um dos participantes chamou-me a atenção pela entrega a que se propunha – ia inteiro, como se estivesse vencido pelo que o movia... sem medo, sem dor, sem pensar.

Senti uma incrível energia daqueles movimentos: ainda que não estivessem perfeitos, algo pulsava vivo no que fazia.
O Zen Budismo já diz isso a séculos.
Hoje a nossa Psicologia ressalta a busca da aceitação.
A pouco tempo, com a ajuda de alguns mestres e amigos, optei por esse caminho.
Não é fácil (e ainda tenho tentado), mas é recompensador.
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