Só que recentemente me deparei melhor com o "e companhia" e fiquei (estou) extasiado.
Comprei semana passada um disco de George Harrison e então, instintivamente, ouvi melhor suas canções - ou entendi melhor.
Harrison entrou quieto no grupo, permaneceu quieto, saiu quieto e assim morreu: tranquilo. Impressionante a leveza, poesia e verdade do trabalho desse, considerado pela mídia, "Quiet Beatle" (Beatle calmo / tímido).
Em contato com a filosofia oriental, George tomou para si a mensagem de leveza e desapego. As músicas de sua carreira solo se cercaram desse universo e alcançaram (na minha mera opinião) uma força transcendental.
"All things must pass" (Tudo vai passar)
"Give me love" (Dê-me amor)
"My sweet lord" (Meu doce senhor)
Essa última, por exemplo, eu sempre coloco quando o avião entra em turbulência (meu momento de pavor) porque me transmite paz.
"O nascer do sol não dura a manhã toda
o céu carregado de nuvens não dura o dia todo
a escuridão só fica durante a noite
de manhã vai desaparecer
Tudo deve passar
tudo deve ir embora"
Quando George descobriu que tinha câncer terminal, convidou seus amigos para se despedirem discretamente. Foi para uma casa desconhecida do público e mídia e faleceu ao som de mantras sagrados, incensos e a certeza da continuação.
Legal saber que você é Beatlemaníaco, assim como eu! Algumas pessoas torcem o nariz pra isso, mas nem ligo. Se puder, dê uma olhadinha no youtube na banda cover Beatles4ever, primeira banda cover do Brasil. O George é meu tio, também idealizador do projeto. Se tiver interesse, avise quando vier pra SP que eu agendo uma visita no estúdio dele, ele é colecionador de guitarras vintage e de instrumentos usados pelos Fab four. Beijo e parabéns pelo blog! Isa
ResponderExcluirÉ isso aí! George continua sendo uma grande inspiração para aprender a arte da simplicidade, da verdade e do amor... tudo isso regado a lindas melodias...
ResponderExcluirUm babaca que andava com Thiago Dias, vem falar de George Harrison...
ResponderExcluirFODA-SE!!!!