quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A maldade, a inocência e o medo

Recentemente aprendi uma lição muito importante sobre as pessoas.

Costumamos definir os erros como maldosos ou de boa intenção. Assim como definir as pessoas de boa ou de má índole - antigamente se falava muito de pessoas de familia.

Pois bem, nem sempre o que chamamos popularmente de boa índole gere completamente os atos de alguns. Muitas vezes, na ilusão de estarem se defendo figuras inocentes ou temerosas demais acabam fazendo o mal sem a consciência do mesmo.

Imagine um sujeito super assustado com uma arma em punho numa esquina perigosa. Do outro lado uma singela velhinha vestida de preto caminha tranquilamente. No susto e na certeza de estar se defendendo a pessoa atira na velhinha: - Tudo bem, dirá, eu errei mas estava me defendendo.

Hoje, sei que das pessoas maldosas sabemos da consciência que ela possui dos atos e da medida das consequencias. Dos medrosos e dos inocentes, nada se pode esperar, porque eles não estão sob controle de si mesmo e após o erro não aceitarão as consequencias e se negarão a admitir as pancadas realizadas.

Alguém já chegou perto de um animal ferido?

Um amigo me falou que se conhece alguém nos momentos de raiva e medo. É aí que sabemos da FORÇA do seu caráter. E na verdade, para mim, hoje, a força que alguém tem em manter suas crenças - mesmo em desvantagem, é uma qualidade admirável.


4 comentários:

  1. O medo faz parte da essência de humanidade que existe em cada pessoa. E tão necessário no todo como a coragem de ultrapassar o medo.
    Um texto pra vc:
    'A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão.' Mário Quintana

    Parabéns Tiba, pelo Blog.
    Saudades...

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  2. E quando alguem rouba sua piscina? É a pura maldade?

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  3. texto claro,bonito,sincero.

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